No âmbito desta intervenção, prioriza-se o trabalho com a população deslocada, dada a situação de vulnerabilidade. E, ao mesmo tempo, fortalece-se a capacidade de resposta do sistema de saúde, gerando resiliência e respondendo às necessidades da população em geral. Não só porque, caso contrário, levaria a mais desigualdades e más práticas no sistema de distribuição de ajuda (muitas pessoas tentam “registar-se” como deslocadas), mas também porque se deve evitar que a rede de serviços de saúde existente, historicamente frágil, entre em colapso.
Por todas estas razões, procuramos melhorar os cuidados de saúde da população deslocada devido ao conflito armado nos distritos de Montepuez e Ancuabe, dando prioridade aos grupos mais vulneráveis, como as mulheres vítimas de violência de género e as crianças.